"Foi a corrida mais longa da minha vida", diz o piloto luso da KTM. Após seis pódios, chegou à vitória que há muito perseguia.
Já tinha estado perto de acontecer em meia dúzia de ocasiões. Ontem, por fim, concretizou-se, no Grande Prémio da Austrália: Miguel Oliveira estreou-se a vencer no Mundial de Moto2 - mais um cume nunca antes conquistado pelo motociclismo nacional. "Estou muito feliz, não podia estar mais grato por esta vitória", celebrou, no final, o piloto português da KTM, esperando que a vitória seja "a primeira de muitas".
Miguel Oliveira, de 22 anos, tem-se especializado em escrever episódios inéditos na história do motociclismo luso. Filho de um antigo piloto de motociclismo, começou cedo no desporto da família: aos 3 anos já brincava com uma moto elétrica, aos nove participava em competições internacionais e, com 16, estreou-se no Mundial de 125cc (atual categoria de Moto 3). Desde então, tem subido uma longa e íngreme escadaria até ao topo.
Os primeiros pontos (2011), pódio (2012), pole position (2013) e vitórias (2015) em Moto3 já são um passado distante. Este ano, o segundo de Oliveira na categoria intermédia do Campeonato do Mundo - Moto 2 -, as barreiras começaram a cair mais rapidamente. Regressado à Red Bull KTM Ajo - pela qual lutara até à última volta pelo título mundial de Moto3, em 2015 -, o piloto de Almada estreou-se na pole e a subir ao pódio (2.º) logo na segunda corrida da época, na Argentina. No entanto, a vitória tardava.
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